Arlindo Cruz e Sombrinha

Samba

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foto de Arlindo Cruz e Sombrinha
Arlindo Cruz No dia 14 de setembro de 1958 nasce Arlindo Domingos da Cruz Filho. Aos 7 anos, o menino ganha o primeiro cavaquinho, de seu pai, o Arlindão, amigo e parceiro de Candeia. Empolgado com o instrumento, esperava ansioso o pai chegar do trabalho para aprender a tocar. Aos 12, o filho de Arlindão já tirava muitas músicas de ouvido, e, como seu irmão, Acyr Marques, aprendia violão. Entrou para a escola Flor do Méier, onde estudou teoria, solfejo e violão clássico por dois anos. E já nessa época começou a trabalhar profissionalmente como músico, fazendo rodas de samba com vários artistas, inclusive Candeia, que ele considera seu padrinho musical. Com Candeia, gravou seus primeiros discos, um compacto simples, pela gravadora Odeon, e um LP chamado Roda de Samba (hoje encontrado em CD). Em ambos tocou cavaquinho. Ao completar 15 anos foi estudar em Barbacena MG, na escola preparatória de Cadetes do Ar. Mas não abandonou a música. Cantava no coral da escola. Começava, então, a nascer o compositor Arlindo Cruz, que ganhou festivais em Barbacena e Poços de Caldas. Quando deixou a Aeronáutica, passou a freqüentar a roda de samba do Cacique de Ramos, que já revelava novos talentos. Ia todas as quartas-feiras, curtir e aprender ao lado de Jorge Aragão, Beth Carvalho, Beto sem Braço, Ubirani e Almir Guinetto. Outros jovens seguiam o mesmo caminho, entre eles, Zeca Pagodinho e Sombrinha - que viria ser seu parceiro. Os mestres não demoraram a reconhecer em Arlindo Cruz o grande compositor que já se percebia. Logo no primeiro ano de Cacique, teve 12 músicas gravadas por vários intérpretes. A primeira delas foi "Lição de Malandragem". Depois vieram outros sucessos, como "Grande Erro" (Beth Carvalho), "Novo Amor" (Alcione) e tantos outros. Com a saída de Jorge Aragão do Fundo de Quintal, Arlindo Cruz foi convidado a participar do Grupo. Foram, então, 12 anos de dedicação e sucesso. Neste período, gravou com quase todos artistas do Pagode e deu as músicas mais lindas ao FDQ: "Seja sambista também", "Só Pra Contrariar", "Castelo Cera, "O Mapa da Mina", "Primeira Dama". Zeca Pagodinho gravou Bagaço de Laranja, Casal Sem Vergonha, Dor de Amor, Quando eu te vi Chorando. Beth Carvalho transformou em sucessos:"Jiló com Pimenta", "Partido Alto Mora no meu Coração", "A Sete Chaves". Reinaldo gravou "Pra ser Minha Musa" e "Onde Está". A dupla com Sombrinha - Em 1993, quando Arlindo saiu do FDQ, sem brigas, gravou um disco solo na antiga gravadora Line Records, e que foi relançado duas vezes: "Da Capa Azul", que traz Dora, Zé do Povo, Demais, Um Beijo. A dupla com Sombrinha nasceu de um show que os dois amigos apresentaram juntos no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. O primeiro CD da dupla, "Da Música", foi lançado em 1996 pela Gravadora Velas. Numa campanha da Folha da Tarde, o álbum vendeu 197 mil cópias em apenas um domingo. O CD traz Ponto sem nó, Pintou uma lua lá, Filho do quitandeiro, Silêncio no olhar, Da Música. Um ano depois, em 1997 lançaram o CD "O Samba é a Nossa Cara", com Papo de Homem e Mulher, Teu M eu Trago na Mão. Em 1998, mais um disco, "Pra Ser Feliz", produzido por Rildo Hora e eleito pela dupla o melhor trabalho feito em estúdio. Agora, Arlindo Cruz e Sombrinha preparam-se para gravar o seu disco Ao Vivo, pela gravadora Indie Records.

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