Dani Black

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foto de Dani Black
Daniel Espíndola Black (São Paulo, 8 de dezembro de 1987) é um cantor, compositor e violonista brasileiro. Daniel é filho de Tetê Espíndola e Arnaldo Black e cresceu em meio a ensaios, instrumentos passando de mão em mão em uma roda de músicos em casa, shows e estúdios. Ele descreve a música em sua vida como sendo "uma realidade, não uma vontade". Além dos pais, convivia com os tios e músicos como Chico César, a quem chama de babysitter pelas noites ainda criança ao som do violão do amigo da família. (Chico era minha baby sitter de luxo (risos). Ele ficava tocando violão para mim quando meus pais saíam para namorar e acabou sendo um cara que me influenciou muito.) "Meus sete tios por parte de mãe são todos músicos, lá em Campo Grande, ainda tem a Alzira Espíndola e seus trabalhos com o Itamar Assumpção. Então, eu respirava música para todos os lados."— Dani Black Ele deu início à sua carreira musical aos 12 anos e de compositor aos 16. Parte das canções escritas por ele nessa fase foram registradas em seu álbum de estreia homônimo em 2011. Gente Inocente Em 1999, então com 12 anos, Dani participou de testes de seleção com centenas de candidatos e foi selecionado para trabalhar como cantor no programa Gente Inocente, que foi veiculado pela Rede Globo de 1999 a 2002. Festival de Boa Esperança Aos 13 anos, Dani Black participou do Festival de Boa Esperança, em Minas Gerais, acompanhado por Adriano Magoo, nos teclados e acordeon, o baixista Marcelo Ribeiro e Sandro Moreno na bateria, músicos que o acompanhariam nos anos que se seguiram e tocaram em seu disco de estreia. Ele venceu na categoria de melhor intérprete e melhor música escolhida por juri popular com "Beije-me", composição sua. Foi um fato inédito no festival, vez que ele competia com artistas mais velhos e experientes. Família Espíndola Desde muito jovem tocou em shows da mãe, Tetê Espíndola, sempre gerando uma reação empolgada da plateia tanto em relação à sua postura no palco como às suas composições, que começou a criar aos 16 anos. Dani também participou, em 2003, do álbum Espíndola Canta onde cantou com sua mãe a faixa Ajoelha e Reza (Arnaldo Black / Carlos Rennó). Ainda neste ano, a Espíndola Canta gravou um registro ao vivo em DVD onde Dani participou cantando composições próprias e "Escrito nas Estrelas" (Arnaldo Black/Carlos Rennó), megahit na voz de Tetê. No ano seguinte, participou dos shows de lançamento do álbum Espíndola Canta em São Paulo, no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Trabalhando novamente em parceria com a mãe, cantou e tocou em duas faixas do disco dela Zencinema, de 2005. Além disso, participou de shows da turnê de divulgação do disco em casas como o Sesc Vila Mariana, Sesc Interlagos, Sesc Consolação, Espaço Zimbo Trio e Sala Baden Powell (esta última no Rio de Janeiro, com Ney Matogrosso como convidado especial). Paris Em 2005, Dani passou uma temporada em Paris gravando a faixa "Toy Dance" para o álbum Babeleyes do compositor francês Philippe Kadosch em parceria com Tetê Espíndola. Ao final do mesmo ano, retornou à cidade-luz para participar de quatro shows de lançamento do álbum "VozVoixVoice", mais uma parceria de Tetê e Kadosch. Educação Musical Black estudou no CLAM, escola de música do Zimbo Trio. Também ingressou na Faculdade de Música Santa Marcelina. 5 a Seco Iniciado em meados de 2008, o 5 a Seco começou como um projeto esporádico, mas sua demanda e público foram crescendo cada vez muito rapidamente, à medida que a banda se popularizava via internet com vídeos-convite postados no youtube que se viralizaram.[6]Embora tenham passado a dedicar mais ao projeto com o crescimento da procura e do público, todos os integrantes do 5 a Seco mantiveram seus projetos pessoais e carreiras solo. O quinteto teve como formação original Vinicius Calderoni, Tó Brandileone, Pedro Viáfora, Pedro Altério e Dani Black. Essa união levou ao palco cinco amigos e seus violões, que criaram esse projeto para fazerem música juntos, tocando e cantando um repertório autoral com uma sonoridade crua, baseadas em instrumentos de corda.Com foco nos shows e na performance ao vivo, sempre levaram ao palco aspectos teatrais. O quinteto inseriu nas apresentações outros instrumentos, além de violões e guitarras, variando nos arranjos e incluindo vários tipos de percussão, piano, clarinete, ukelele, metalofone, cavaquinho, teclado e acordeon. Em 2010, Dani deixou o grupo e foi substituído por Leo Bianchini. "A medida que deu certo e fomos chamados para mais shows, começamos a criar uma sonoridade própria." — Vinicius Calderoni Em 2011 lançaram seu primeiro CD e DVD, registro ao vivo gravado Auditório do Ibirapuera em três noites de junho. Contaram com as participações de Lenine, Chico César, Maria Gadú e do amigo e ex-integrante, Dani Black. O grupo disponibiliza em seu site o CD para download, além de gravações extras. Influências Como influência musical, Dani diz que sua principal fonte de inspiração é a vida em si. Mas em termos de artista importantes em sua formação musical, cita artistas que surgiram no cenário musical dos anos 90, como Lenine e Chico César. Estilo Musical e Composição Black faz um som pop, suingado e, como ele mesmo gosta de dizer, “otimista”, com uma pegada no violão que, embora cheia de personalidade que tem inspiração em artistas brasileiros surgidos nos anos 1990. Antes de se tornar conhecido como cantor e artista solo, Black já possuía um trabalho como compositor muito consolidado no cenário musical brasileiro. Seu primeiro grande sucesso aconteceu com a gravação da canção Aurora por Maria Gadú no álbum de estreia da cantora. Pedro Mariano gravou Miragem, canção que entrou para o repertório do primeiro álbum de Dani. Outra artista de sua geração que gravou composições dele é Dani Gurgel. "Quando vou compondo, as músicas vão se destinando. A partir do momento em que você canta, a música não é mais sua." — Dani Black Maria Gadú Maria Gadú é uma das principais intérpretes das composições de Dani Black. A canção Aurora (de Dani Black) foi inserida por Maria Gadú no repertório de seu álbum estreia, homônimo, em 2009. No ano seguinte, o compositor participou do DVD Multishow Ao Vivo (2010) de Gadú cantando e tocando nesta faixa e em Só Sorriso, outra composição sua. Ele comenta: A gente se apaixonou musicalmente, uma paixão com fogo. Em 2011, Maria lançou seu segundo álbum de estúdio, intitulado Mais Uma Página do Mesmo Livro. Neste, ela gravou mais duas composições de Dani: Linha Tênue e Axe Capella, que foi a primeira música de trabalho do disco. "Compus ‘Linha Tênue’ no Rio de Janeiro e, três dias depois, mostrei para a Gadú, que foi dizendo que a música já era dela. Já ‘Axe Cappella’ foi feita em parceria com a Luiza Maita." — Dani Black Carreira Solo Em meados de 2008, quando já tinha uma extensa experiência de palco, como instrumentista e compositor, Dani Black começou a se apresentar solo. Numa temporada que se estendeu por mais de quatro meses, tocou em São Paulo, na casa "Ao Vivo". Nesta empreitada, tinha como repertório suas composições e foi acompanhado pela Banda Croa: Adriano Magoo (teclados e acordeon) Marcelo Ribeiro (baixo) Sandro Moreno (bateria) Neste mesmo ano, venceu com sua composição "Espera" a 1ª edição do maior festival de música universitária do país, o Fun Music. Em 2011, participou do Som Brasil Marina Lima e foi muito elogiado por sua performance nas canções “O Chamado”, “Eu Te Amo você” e “Não Sei Dançar”. Disco de Estreia Em 2011, Dani Black lançou pela Som Livre seu primeiro álbum solo. Homônimo, o disco registrou 12 composições dele e uma versão de Comer Na Mão, de Chico César. Algumas faixas são da época em que se descobriu compositor, aos 16 anos. Um exemplo é a canção "Vocês", escrita justamente quando ele tinha 16 anos, o que faz dela a composição mais antiga do álbum. Nas gravações, foi acompanhado pela banda que o acompanha há anos, desde sua participação no Festival de Boa Esperança, quando tinha apenas 13 anos. O artista definiu o álbum como o "fruto de uma união e intimidade muito grande entre ele e os músicos". "São músicas que dialogam entre si e são totalmente atuais. É uma coleção de momentos gravados em locais e tempos diferentes."— Dani Black Pedro Altério, membro do 5 a Seco, fez uma participação especial na faixa "Vem". Também incluiu no repertório desse registro em estúdio a canção "Aurora", que já era um grande sucesso na voz de Maria Gadú, que gravou a faixa em seu álbum de estreia, em 2009. Black escreveu a melodia para "Deixar o Barco" aos 18 anos e a entregou ao pai, para que Arnaldo fizesse uma letra. Dani classifica o resultado final como um conselho de pai na forma de música. Turnê O compositor iniciou oficialmente a turnê do disco em 2012, merecendo destaque a temporada que fez no Solar de Botafogo ao longo de janeiro e fevereiro. Nesta, recebeu como convidados especiais Paulinho Moska, Maria Gadú e Zélia Duncan. “Hoje, para mim, nada mais importa na música do que a mensagem. Se eu canto, é porque eu tenho algo a dizer. E eu sinto uma volta, um retorno disso hoje, as pessoas comentando, perguntando das músicas. É a melhor coisa para um cantor e compositor." — Dani Black Zélia Duncan Zélia acompanhou o crescimento de Dani de perto por ser amiga da família e, certa vez, cantou com Tetê em uma apresentação em que ele tocava na banda. Mais tarde, quando ele iniciou sua carreira solo, a cantora o elogiou e incentivou. Em 2011, nasceu a primeira parceria dos dois, canção que permaneceu inédita até o ano seguinte. Em temporada no Solar de Botafogo, Dani recebeu Zélia como convidada especial e os dois cantaram as faixas Benditas, Miragem e a inédita Só Pra Lembrar. Zélia comentou que Dani parece se sentir muito confortável com as sonoridades misturadas dos anos 90 e o classificou como um talento alegre.

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