1370 views
Compartilhe:
foto de Dokken
O Dokken, como o próprio nome demonstra, foi uma banda idealizada por Donald Dokken. O frontman desta banda se lançou no início da década de 80, com o EP “Breaking the Chains”, sob o nome de Don Dokken apenas. Ele tinha o apoio de Juan Croucier (baixista) que mais tarde viria a integrar o Ratt. Don ficou conhecido no meio musical antes mesmo de gravar seu disco, já que ele fizera os vocais de guia do álbum “Blackout” do Scorpions, em razão de Claus estar adoecido. Antes de se tornar vocalista, ele ainda tentou tocar guitarra e saxofone, mas não obteve grande resultado. Don assinou contrato com a Elektra records, que achou melhor que o projeto fosse uma banda, e desta maneira ficaria apenas o nome Dokken. Os integrantes já haviam sido escolhidos: Jeff Pilson (baixo), George Lynch (guitarra) e Mick Brown (bateria). Em 1984, Lançaram “Tooth And Nail” que de cara, ganhou o público. Canções como “Just got Lucky” e “Into the Fire” embalavam as festinhas americanas. Em 85 saiu “Under Lock and Key” e o sucesso triplicou. O Dokken entrava no páreo pela coroa de reis do hard rock californiano. Neste segundo álbum, encontra-se o hit “It’s not Love” e a incrível “Unchain the Night”. O Dokken ia subindo cada vez mais. Turnês se seguiram, a banda era elogiada pela crítica, em principal George Lynch pela técnica e velocidade. Lançado o álbum “Back from the Attack” o Dokken chega ao seu ápice, sendo inclusive indicado para o Grammy Awards. George Lynch caia nas graças da mídia e era aclamado como um Deus da guitarra. Tais exageros inflaram o ego do músico que começou a bater de frente com Don Dokken. Na turnê desse álbum saiu “Unleashead in the East”. Gravado ao vivo no Japão, esse disco rendeu ao Dokken a honrosa menção de a mais potente banda de hard rock ao vivo do mundo, superando Mötley Crüe e Quiet Riot. George Lynch resolve sair da banda e montar o Lynch Mob, levando junto o baterista Mick Brown. Jeff Pilson foi trabalhar com Dio. Don Dokken voltou ao seu projeto inicial, seu álbum solo, com o nome de Don Dokken apenas. O resultado é “Up From the Ashes”, junto ao ex- Europe John Norum. O disco dividiu opiniões. O álbum é pesado e técnico, mas muitos diziam que faltava algo... Sofrendo pressão da mídia, Don e George fazem as pazes, ou melhor, fingem fazer as pazes. Gravam em 94 o acústico “One Live Night”. A gravadora pede por um novo álbum e eles lançam “Dysfunctional”. Com Jeff e Mick juntos, é claro, o álbum é bem recebido, mas as vendas ficam abaixo do esperado. George resolve tomar a frente da banda. Don deixa o trabalho em suas mãos. Um produtor alternativo é contratado. Desde o primeiro contato com a banda, ele deixa bem claro que detesta hard rock e nunca gostou do Dokken, portanto seria tudo reformulado. “Shadowlife” é lançado. O disco é disparado o pior da carreira da banda, com uma sonoridade pobre e suja. O Dokken chega ao fundo do poço. O clima estava tão pesado que Don e George chegaram a sair no braço dentro do estúdio. Com isso tudo, George sai novamente e cede o lugar a Reb Beach (ex-Winger). Em 97 eles lançam “Erase the Slate” na intenção de apagar a má impressão deixada pelo seu antecessor. O resultado é positivo, mas a banda acaba sofrendo outra baixa na guitarra. Reb Beach deixa seu posto para retornar ao Winger. John Norum assume e mais tarde eles gravam o disco “Long Way Home”. Canções como “Little Girl” e “Under The Gun” marcam uma nova fase do Dokken. O problema crônico da banda ataca novamente e desta vez deixa sequelas. O guitarrista John Norum deixa a banda, e Jeff Pilson também não continua. Em seus lugares entram Alex De Rosso e Barry Sparks, respectivamente. Com esse line-up, o Dokken vem fazendo atualmente uma bem sucedida turnê pela América.

Se você encontrou alguma informação errada ou poderia melhorar essa página sobre Dokken fale agora mesmo com a gente!

Faltando alguma coisa aqui? Mande mais fotos de Dokken para gente!