Teenage Fanclub

Indie

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foto de Teenage Fanclub
Teenage Fanclub é uma das mais cultuadas bandas de um gênero que ficou conhecido como power pop, que teve seu maior expoente na banda Big Star de Alex Chilton nos anos 70. As influências do grupo não se limita ao Big Star, mas também em bandas como The Byrds, Beatles, Beach Boys e Neil Young, resultando num som densamente melódico, de músicas singelas e acessíveis. No entanto, até hoje encontram resistência do grande público que mantém a banda num certo anonimato. São três os compositores do TFC, Gerard Love, Raymond McGinley e Norman Blake, mas os discos revelam uma coesão impressionante, o que demonstra a sinergia de seus integrantes que serve de base para uma carreira de mais de 10 anos sem grandes conflitos. No Teenage Fanclub sempre a música se revela mais importante do que as personalidades de seus integrantes. Até hoje, muito pouco se discute sobre eles, enquanto suas músicas seguem influenciando uma geração inteira após 6 excelentes discos. A história começa quando os dois guitarristas Blake e McGinley conheceram o baixista Gerry em 1987 na banda Boy Hardresses em Glasgow, que chegou a lançar um single, "Golden Shower", pelo famoso selo independente escocês 53rd and 3rd, pouco antes da banda se separar. Após outro curto período de tempo tocando no BMX Bandit, Blake se reúne novamente com McGinley e Love para formar o Teenage Fanclub em 1989. O baterista Francis McDonald, que também tocava no BMX Bandit, completou a formação original da banda, embora tenha sido substituído por Brendam O'Hare durante as gravações do primeiro disco. "A Catholic Education", lançado em 1990 foi o álbum de estréia do Teenage Fanclub. Lançado no Reino Unido pela Creation e nos Estados Unidos pelo selo Matador, "A Catholic Education" foi bastante elogiado e logo a banda se tornava umas das preferidas da crítica. Nessa época, o som do Teenage Fanclub era recheado de guitarras distorcidas embora densamente melódicas, no início de sua carreira, o Teenage antecipou um espaço que foi depois foi ocupado pelo chamado grunge. O EP "God Knows Its True" deu seqüência a carreira da banda em 1991, quando as grandes gravadoras passaram a assediar o grupo. No entanto, eles ainda deviam a Matador um disco e então ofereceram o álbum "The King" para preencher as cláusulas contratuais. O disco era uma coleção de músicas instrumentais que continha uma cover de Like a Virgin da Madonna. A Matador rejeitou o álbum e o Teenage Fanclub acabou pagando em dinheiro o seu desligamento do selo, antes de assinar com a Geffen para seus lançamentos nos States. Quando o álbum "Bandwagonesque" foi lançado em 1991, iniciou-se uma verdadeira histeria coletiva por parte da mídia. "Bandwagonesque foi escolhido o disco do ano pela revista Spin (algo impensável hoje em dia, tendo na época superado na lista nomes como Nevermind do Nirvana, Out of Time do REM). Alguns meses depois o Teenage Fanclub foi considerado a "Hot Band for 1992", pela revista Rolling Stone, uma espécie de grande aposta, ou o próximo grande nome para o ano seguinte. No auge do sucesso, os escoceses se apresentaram ao no programa Saturday Night Live na mesma noite da antológica apresentação do Nirvana. No entanto, o sucesso massivo não aconteceu, o público da banda permanecia restrito ao universo do rock alternativo. Em 1993 a banda grava "Thirteen", seu terceiro álbum de estúdio. Apesar do título (Thirteen é nome do maior sucesso do Big Star), o disco não segue a obsessão pelo Big Star mostrada em Bandwagonesque. Os temais mais amargos nas letras e o som das guitarras relembram bastante Neil Young, enquanto que a última música, "Gene Clark", presta uma homenagem ao co-fundador do The Byrds. Desta vez, o disco não fez tanto estardalhaço e o Teenage Fanclub permaneceu restrito ao seu público mais fiel. Em 1994, o baterista O'Hare abandona o grupo, partindo para tocar com o Mogwai e mais tarde montando seu próprio projeto, o Telstar Ponies. O ex-baterista do Soup Dragons, Paul Quinn assume o Teenage Fanclub. Em 1995 surge o disco "Grand Prix", que trazia uma sonoridade bem mais limpa que nos trabalhos anteriores. Aos poucos, o Teenage Fanclub ia trocando as guitarras distorcidas por uma sonoridade mais coesa. Grand Prix talvez tenha sido o álbum de maior sucesso do Teenage Fanclub no Brasil, devido ao sucesso do videoclip de Sparky's Dream. No restante do mundo porém, o disco vendeu muito pouco, o que acabou levando a Geffen a dispensar o grupo. De volta ao estúdio, a seguiu as gravações de "Songs From Northern Britain", seu quinto álbum, que foi lançado em 1997 (pela Creation no Reino Unido e desta vez pela Columbia nos EUA). De bom desempenho nas paradas britânicas e praticamente desapercebido pelo público americano, "Songs" é mais um belo trabalho, cuidadosamente bem produzido, recheado de 'paredes' de guitarras e harmonias vocais de seus três vocalistas/compositores. Depois de várias turnês pela Europa e participações nos festivais de verão ingleses, o Teenage Fanclub embarcou para uma turnê ao lado do Radiohead, que acabava de lançar o aclamadíssimo "Ok Computer", nos EUA. Depois de um tempo parada, a banda retoma os trabalhos em 1999 para iniciar os trabalhos de estúdio para o que viria a ser seu mais novo lançamento, "Howdy!", que foi lançado em 2000. Logo em seguida, a banda sofre uma baixa, o baterista Paul Quinn deixa a banda. O TFC segue tocando com o velho conhecido Brendam O'Hare em caráter não-permanente até hoje. "Howdy!", lançado em 2000 no Reino Unido pela Columbia (depois da falência da Creation), é a continuação da saga do Teenage Fanclub, coroando uma carreira de 10 anos com mais um bom consistente trabalho. Para celebrar os 10 anos, a banda fez uma sequência de três shows especiais em Londres. O primeiro foi um show convencional, no segundo, somente instrumentos acústicos, e no terceiro... Bom, no terceiro a banda resolveu não usar nenhuma guitarra ou violão, abrindo espaços para instrumentos como violinos, gaita e muita percussão em arranjos bizarros. Era só uma brincadeira experimental, mas ninguém pode dizer ainda se isso pode significar alguma novidade para o próximo álbum. O sucesso maciço nunca aconteceu ("Howdy!" ainda está para ser lançado nos Estados Unidos mais de um anos após o seu lançamento na Inglaterra), embora a banda seja altamente prestigiada e cultuada, e tenha sempre obtido a sólida porém modesta marca de 150.000 cópias vendidas por cada CD, o que garante a sua sobrevivência. Em 2003, a banda lança a coletânea Four Thousand Seven Hundred And Sixty Six Seconds: A Shortcut To Teenage Fanclub, que possui 18 músicas tiradas de seus discos de estúdio, além de 3 faixas inéditas. Essa coletânea saiu nos formatos CD simples e vinil duplo. 2004 marca a primeira passagem do grupo escocês pelo Brasil: em maio, o Teenage Fanclub fez três shows no SESC Pompéia em São Paulo e logo depois fecha a primeira noite do Curitiba Pop Festival, a mesma edição que trouxe o Pixies. Uma curta mas histórica série de shows, todos acompanhados pelos apaixonados fãs brasileiros da banda, que há anos esperavam pela oportunidade de vê-los ao vivo. E depois de 5 anos sem lançar material inédito, o Teenage solta em junho de 2005 "Man-Made". O disco tem a produção de John McEntire (Tortoise) e novamente agarada em cheio aos fãs, que em sua maioria o consideram o melhor disco do grupo desde "Grand Prix". Fonte by http://dyingdays.net/Teenage_Fanclub/index.html

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