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Se detalharmos aqui a biografia ou discografia dos músicos que participam do Empire, teremos um grande problema. Boa parte é nômade do meio musical, seres em perpétuo movimento por bandas e projetos importantíssimos, que fizeram história em diversos estilos. O EMPIRE, projeto do guitarrista alemão Rolf Munkes, A banda conta o vocalista Tony Martin (BLACK SABBATH) e com o baixista Neil Murray (WHITESNAKE, BLACK SABBATH). Depois de uma estréia que não obteve lá grande repercussão, ele resolveu reformular o time e chega agora com “Trading Souls”, seu segundo trabalho. O álbum não traz novidades, tem momentos interessantes e canções bem feitas. O grande problema é o ‘line up’ que Ralph conseguiu montar e que conta com ninguém menos que Tony Martin (Black Sabbath) nos vocais, Neil Murray (Black Sabbath, Whitesnake) no baixo, Don Airey (Ozzy Osbourne, Deep Purple) nos teclados e Gerald Kloos na bateria, além de Anders Johansson (Malmsteen, Hammerfall) como convidado especial tocando em duas faixas.
Convenhamos, uma banda com músicos desse porte, para gravar um disco de Hard Rock, cria muitas, muitas expectativas. Mas, infelizmente, elas não são correspondidas. O motivo mais provável parece ser simplesmente falta de inspiração, já que muitas das composições são mornas e não “acontecem” realmente, ou seja, começam e terminam do mesmo jeito, sem nenhum ápice de emoção.
A sonoridade do Empire lembra um pouco de Asia, Firehouse e Whitesnake, com linhas de voz repletas de ‘backing vocals’ e refrãos que se repetem diversas vezes durante as músicas. Tony Martin mostra-se em excelente forma, assim como todos os outros integrantes, e os destaques acabam ficando com as baladas “Teenage Deadhead” e “Did You Ever Love Me”, além de “You” e da pesada “Wherever You Go”.
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