Mukeka di Rato

Punk Rock

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foto de Mukeka di Rato
Mukeka di Rato foi formado no inicio do ano de 1995 na cidade de Vila Velha / ES com o intuito de fazer hardcore rápido e em português. Mozine (baixo), Dudu (guitarra) e Brek (bateria) seriam o embrião formador da banda. O nome foi escolhido após lerem uma reportagem em revista que narrava o drama de moradores de uma cidade de Pernambuco que estavam comendo ratos achados no lixo. Mukeka di Rato, com dois K, pra soar como as bandas finlandesas de crust que ouviam, e representando também o sarcasmo que seria uma peculiaridade nas letras e postura da banda ao passar do tempo. Entra no vocal então Sandro e com essa formação é gravada a primeira demo tape “Sobrevivência” (agosto/95) com 6 musicas que abririam várias portas pro Mukeka no cenário nacional da música independente naquele momento, com participação em diversos zines, alguns programas de rádios, etc. Surge então uma nova gravação, mais 8 musicas, algumas seriam usadas num CD lançando em Portugal pela Fast’n’Loud e outras na coletânea HC Scene do selo Laboratoriun de Londrina. Após esse material a banda ainda participa de varias compilações em K7 e cd. Após esse pequeno período sai Dudu e Paulista assume as guitarras. A banda dá uma guinada no som, deixando as musicas antigas mais cruas e com arranjos menos elaborados e as novas seguindo essa mesma linha que foi apelidado como “hardcore tosco” mesmo que a banda não fizesse tanta questão de usar esse rotulo, mas sem recusa-lo. Em 97 é gravado o cd “Pasqualin na Terra do Xupa Kabra” pela RVC music, selo de Brasília, onde a banda se apresenta pela primeira vez também. O cd teve boa vendagem, atualmente se encontra na marca de 9 mil copias vendidas, sendo elas parte da reprensagem pela Läjä Records, selo criado por integrantes da banda para lançar o próprio material, que seria o cd “Gaiola” (99). Na época novamente o cd teve grande repercussão em todos aspectos, qualidade de gravação, musicas, letras e encarte inovador, chegando a atual marca de 10 mil copias prensadas também. Com o “Gaiola” a banda começa a ter mais destaque internacional começando a manter contato e participar de compilações de gravadoras de grande importância pra musica hardcore em geral como a “Fast short and loud” da gravadora americana Slap a Ham onde participa com a musica “Mickey” e “Tomorrow will be worse” da também americana Sound Pollution, onde seriam usadas mais 3 musicas do gaiola, sem contar dezenas de coletâneas em cd como Blan na Finlândia, Australian/Brazilian hardcore na Austrália, k7 lançados nos EUA, Suécia, e 1 musica inédita (Musica sem Mensagem) gravada em 4 canais e editada num vinil 7” pela Human Strenght, também dos EUA. Em 2001 Sandro abandona os vocais que são assumidos por Bebê que até então era roadie e já fazia backings vocals. Após um pequeno tempo de ensaios para adaptação das musicas antigas, a banda compões mais 14 musicas que estão registradas no novo cd “Acabar com Você” que na opinião de muitos é o melhor e mais maduro trabalho da banda, superando até então o “Gaiola” na gravação e quebrando o tabu da troca de vocalista. O cd teve lançamento nos EUA pela gravadora Sound Pollution com distribuição mundial da Mordan Distro e no Japão pela MCR. Antes de iniciar um novo disco, a banda gravou dois split internacionais. O primeiro foi um split 7" com a banda finlandesa Hero Dishonest, que foi lançado pelo selo americano 625 Thrash. Depois um Split CD e LP com os japoneses do Vivisick, que saiu novamente pela conceituada SOUND POLLUTION. No mês de dezembro de 2004, foi pra rua o quarto album da banda, "Máquina de Fazer" via - Urubuz Records #022 o primeiro registro dos capixabas pelo selo carioca. Um trabalho mais agressivo, mais pesado e ainda mais brutal que os anteriores...Sim, o que parecia impossível, aconteceu. Em 2006 mais uma notícia bombástica! Bebê por motivos pessoais e musicais sai da banda, mas a solução é melhor do que parece. De volta aos vocais, Sandro, o primeiro vocalista, coloca o MDR novamente com seu back line original! Durante esses quase 12 anos de banda centenas de shows foram realizados, varrendo o mapa de Fortaleza a Porto Alegre, tocando em varias casas conceituadas da musica independente no Brasil.

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