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Na estrada desde 2012, o grupo, formado apenas por mulheres, teve como inspiração inicial a liberdade e a política musical da cena anarquista e pós-punk dos anos 70/80, principalmente em relação às “antifilosofias” do coletivo britânico Crass.
Após esse ímpeto inicial, elas logo encontraram sua própria identidade, empurrando as barreiras criativas, sem interesse em tocar sons ou idéias predefinidas de um ou outro subgênero. Ou seja, um modus operandi completamente punk, mas sem nenhuma reverência por regras e padrões estético-musicais.
O som único, áspero e psicodélico, seguido de performances instintivas faz com que a mensagem de Rakta seja divulgada em todo o mundo. Texturas psicodélicas emanam acima das linhas de base sólidas e da bateria, criadas pela manipulação de um sintetizador e pedais de efeito.
As letras são evocadas como mantras; os versos e refrões são derramados de uma maneira que cada música deixa de ser uma música e se torna um processo, uma tradução de uma emoção em ritmos e sons sobrepostos e organizados ao limite do caos.
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