Eu casei era jovenzinho
Tinha apenas vinte anos
Jurei para minha esposa
Fidelidade e ser humano
Mas o tempo se passou
Esqueci o que juramos
Desci num mundo degradado
De adultério e desumano
Minha esposa era novinha
Dezenove era seus anos
Sonhava em felicidade
Quem ela estava se casando
Com certeza arrependeu-se
Eu só lhe trouxe o desengano
Quantas vezes escondida
Vi, ela estava chorando
Num levantar e num cair
Vinte e um anos se passou
Minha esposa adoeceu
E um enfarte lhe matou
Ela morta num caixão
A consciência me acusou
Eu lembrei-me do que jurei
Quando com migo se casou
Dois filhinhos foi a herança
Foi o que ela me deixou
Que riqueza eu tive dela
Mas com certeza ela cansou
É verdade o que te digo
Não é fantasia não senhor
Não espere perder esposa
Pra depois tu dar valor