Na intransigência do teu labirinto estático
Vou caindo numa contradição fatigada
É o perene anoitecer que outrora me acalmava
No rubro lazer que caminha com a passaradaAgora tortura com requintes de languidez
Liberta o imensurável esboço de ninar
Já que o fatídico verso escapa ao túmulo
A imensidão de cactos deixa o rei sem larO enredo que sempre ficava à nossa mercê
Nos confiscos latejantes de um nobre abismo
Se configurou latentes desvios de função
Na quimera daquele claudicante heroísmoSe libertou em consonantes lápides de som
Com o tecido fosco da cabeça abalada
O espírito permaneceu no anonimato
A carne teve a prerrogativa anulada
Compositor(es): Sergio Anil.
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